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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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sábado, 18 de julho de 2009

Lesões mais comuns para cada tipo de pisada

Veja as lesões mais comuns relacionadas aos tipos de pisada05 DE MAR DE 2009, 03:03 TREINAMENTO
Você é um supinador? Tome cuidado extra com o aparecimento de neuromas. É um pronador? Fique ligado em dores no quadril ou no menisco. Tem pisada neutra e se acha muito sortudo? Então não dê mole, porque os riscos de você sofrer uma lesão são menores, mas existem.
Aqui a gente lista os principais probleminhas que você pode ter sendo um pronador, supinador e mesmo com pisada neutra. O fisioterapeuta David Homsi, da clínica Dr. Osmar Oliveira, lembra que é importante observar não só a maneira como o corredor se movimenta, mas também características físicas como peso, estrutura da coluna e distribuição da massa. ‘Essas características vão acentuar os desequílibrios identificados na pisada’, explica o especialista.
Um bom tênis, apropriado às suas características, pode não corrigir todos os problemas, mas certamente irá controlar boa parte deles, evitando lesões acentuadas. Alongamento e aquecimento antes da atividade física também são recomendados.
Veja aqui um guia das lesões mais comuns aos corredores, parte 1 e parte 2. E a importância de se determinar o tipo de pisada aqui.
Pronadores
A maioria sofre de pés chatos, o que aumenta as chances de desenvolverem processos inflamatórios, como tendinites. ‘As mais comuns são do tendão aquíleo, da fáscia plantar e a da patela. Isso porque pés chatos irradiam o impacto da pisada nos músculos, ossos e articulações dos próprios pés e pernas’, explica David.
Além disso, pronadores costumam rotacionar a tíbia, virando os joelhos para dentro. Esse desarranjo pode provocar dores no menisco e mesmo na região lombar, quando o quadril tenta compensar o desequilíbrio do joelho.
Supinadores
Com tendência a terem pés cavos (com a curva interna muito acentuada), supinadores devem se preocupar especialmente neuromas de Morton, que aparecem quando o impacto da pisada comprime os nervos próximos aos dedos.
‘Fratura por estresse também aparecem, principalmente do calcâneo, do segundo metatarso e da tíbia’, completa o fisioterapeuta.
Neutros
Ok, vocês têm a pisada correta, sem nenhum desequilíbrio nos pés. Mas ainda assim podem desenvolver todas as lesões acima, caso utilizem calçados impróprios ou se esqueçam do bendito alongamento. Fique de olho em dorezinhas que insistem por vários dias e consulte um médico se sentir qualquer problema.
Escrito por: Rachel Juraski, Nike Blogger

As lesões mais comuns entre corredores - parte 129 DE SEP DE 2008, 06:09 CORREDORES
Uma dorzinha aqui, outra acolá, um músculo que ‘pega’ depois do oitavo quilômetro, aquela fisgada na panturrilha quando o percurso é íngreme… todo corredor tem um rosário de dores familiares, que aparecem com certa freqüência e geralmente não incomodam muito, apenas o lembram do esforço físico. Entretanto, por ser uma atividade de alto impacto e totalmente viciante, a corrida produz algumas lesões que pedem atenção e tratamento. Nada grave: a tríade fisioterapia, descanso e gelo costuma resolver.
Consultamos o fisioterapeuta David Homsi sobre as mais comuns que acometem os corredores:
Entorses de tornozelo
Corredor de rua já sabe: volta e meia um buraco aparece no caminho e lá se vai o pé, pisando meio fora, meio dentro e estirando ou até mesmo rompendo os ligamentos do tornozelo. Em geral, gelo e repouso são suficientes para reduzir a inflamação e cicatrizar a cartilagem lesionada. Entretanto, se a dor for muito intensa e persistir é importante procurar um ortopedista que avalie a lesão e libere o retorno aos treinos.
Tendinite no tendão de Aquiles
Tendão de Aquiles é o ligamento que vai do calcanhar até a panturrilha, onde se insere. Quando inflamado, provoca dor durante caminhadas e trotes curtos e mesmo sua ruptura parcial pode necessitar de cirurgia.
Para tratar procure um ortopedista e um fisioterapeuta, reduza treinamentos em ladeiras e aplique gelo. Em alguns casos, os treinos têm que ser abandonados por um período, para que o tendão seja totalmente recuperado.
Dor patelo-femural
É a dor mais comum entre corredores - talvez por ser mais chata de todas e de difícil indicação: a dor é difusa, ocorre no joelho como um todo e o corredor não sabe indicar exatamente onde é o ponto dolorido. Além disso, pode aparecer horas após o treino, como durante uma sessão de cinema em que a perna fica na mesma posição.
Trata-se de uma inflamação na articulação que une a patela do joelho e o fêmur, o osso da perna. Ocasionada por falta de alongamento e excesso de treinos, o tratamento é super simples: alongue-se bastante, antes, durante e depois do treinamento, e fortaleça os músculas das pernas com sessões de musculação na academia, focando especialmente o quadríceps femural (parte anterior da coxas).
Canelite
Mais uma das campeãs entre corredores, a canelite é uma dorzinha que aparece na região da frente da canela e se intensifica se o treino é feito em subidas. Como em quase todas as lesões, é resultado de alongamento mal feito e excesso de esforço. Gelo e antiinflamatórios sob prescrição médica costumam resolver o problema.
A gente lembra também que é importante fazer um aquecimento antes de pegar pesado na corrida e que usar um tênis adequado ao seu biotipo e à sua pisada é fundamental para evitar qualquer problema.
Escrito por: Rachel Juraski, Nike Blogger
Reclamar de alguma dozinha e sentir aquelas fisgadas depois do treino são muito comuns e mesmo normais entre atletas de todos os esportes. Mas fique atento quando as dores se intensificam e atrapalham as atividades do dia-a-dia: você pode estar sofrendo de alguma lesão causada pelos treinamentos.
Há alguns dias listamos a primeira parte da listinha com as lesões mais comuns entre os corredores; agora trazemos outros quatro probleminhas chatos que merecem sua atenção. Para isso, consultamos o fisioterapeuta especializado em esportes David Homsi.
Lembramos que tênis adequado, repouso e gelo costumam operar maravilhas, mas é fundamental visitar um ortopedista de vez em quando.
Fasciite Plantar
A fáscia plantar é uma faixa de tecido conjuntivo que revesteo músculo flexor dos dedos, na planta do pé. Geralmente o corredor se queixa de uma dorzinha próxima ao arco do pé ou ao calcanhar quando esse tecido está inflamado. Isso pode acontece em casos de super-pronação ou falta de alongamento.
Isso mesmo, alongamento do pé. Para alongar a fáscia plantar, utilize uma bolinha e massageie toda a sola, dos dedos ao calcanhar, após a corrida. E utilize um tênis adequado à sua pisada.
Canelite
É aquela dor na frente da canela, que aparece ao movimentar o pé com o giro do tornozelo. Costuma doer mais durante subidas íngremes, quando o músculo da tíbia é requisitado e inflama.
Procure intensificar o alongamento antes e depois do treino, e procure um médico se julgar necessário.
Metatarsalgia
Um nome complicado para uma das reclamações mais freqüentes entre corredores: a inflamação na parte frontal da sola do pé, onde os ossos metatarsais se conectam aos dedos. A sensação é semelhante a se pisar constantemente sobre uma pedrinha e a dor pode ser bem intensa, a ponto de dificultar uma simples caminhada.
A metatarsalgia ocorre por um problema no alinhamento dos ossos metatarsais, agravado pela corrida. Use uma almofada metatarsal entre a palminha e o pé, na região que dói. Ela irá ajudar a amortecer o impacto sobre o local.
Neuroma
Os neuromas não são exclusivos de corredores; mulheres que exageram no salto alto são as vítimas preferenciais. Aparece como uma dor na parte frontal do pé, entre o segundo e o quarto dedos, com perda de sensibilidade e até formigamento. Importante: dói mais quando calçado do que quando descalço, e melhora se o pé é massageado.
O neuroma é causado por nervos pinçado ou irritados na parte frontal do pé, devido a movimentação exagerada dos ossos metatarsais. Aqui também vale o uso de almofadas metatarsais que complementem o amortecimento do próprio tênis.
Se a dor for persistente, procure um médico para exames mais apurados.
Escrito por: Rachel Juraski, Nike Blogger


Veja por que é tão importante determinar o tipo de pisada19 DE FEB DE 2009, 04:02 TREINAMENTO
‘Não basta só olhar para os pés do corredor. É importante observar joelhos e quadril, em movimento e parado’. Quem afirma é o fisioterapeuta especialista em esporte e corrida, David Homsi, da clínica Dr. Osmar de Oliveira. E ele garante: definir corretamente a maneira como você pisa ao caminhar e correr é fundamental na escolha do tênis apropriado, evitando lesões e dores posteriores.
Antes de mais nada, é preciso lembrar que teste de pisada não é observar o desgaste da sola do calçado. Segundo dr. David, isso costuma levar a um diagnóstico errado, do chamado ‘falso supinador’. ‘É preciso analisar quando e como o calcanhar toca o solo’, explica.
Fique atento às características abaixo e, se rolar alguma dúvida, faça um novo teste de pisada, de preferência numa clínica de fisioterapia ou ortopedia.
Pronadores
Pronadores tem a pisada para dentro, apoiando o pé mais internamente. ‘A maioria dos pronadores apresenta joelho valgo, isto é, curvo para dentro. Isso força não só os próprios joelhos, podendo levar a dor e problemas de menisco, como também o quadril’, explicou o fisioterapeuta.
Além disso, os casos de pronação costumam ser mais frequente entre as mulheres, devido à anatomia preparada para a gravidez e o parto. ‘O quadril mais largo acaba forçando os joelhos, que se curvam para dentro. Para manter o equilíbrio do corpo, o ponto de apoio dos pés fica mais interno, provocando a pisada pronada’. E ainda completa: ‘Isso é conhecido como joelho em X’.
Supinadores
A pisada supinada é a mais rara dos três tipos. Acontece quando o ponto de apoio do pé é na região mais externa. ‘Nesse caso, o corredor costuma ter joelhos varos, ou seja, abertos’, disse o dr. David.
Neutros
Os sortudos que têm pisada neutra não apresentam nenhum tipo de desvio ao caminhar ou correr. ‘Os neutros não sofrem nehum desabamento lateral do calcanhar. O pé toca o solo corretamente e o ponto de apoio é central’, explica.
No caso dos neutros, as pressões são equilibradas e suportadas de maneira certa pelos joelhos e quadris.
A seguir
Nos próximos posts vamos tratar das lesões e dores mais comuns, e quais os tênis recomendados para cada tipo de pisada. Fique ligado!
Escrito por: Rachel Juraski, Nike Blogger









segunda-feira, 13 de julho de 2009

Placas V.A. – Aparelho dentário para fisioterapia por cinesioterapia...

Aparelho dentário para fisioterapia por cinesioterapia dos músculos mastigadores e faciais Variação do aparelho placas planas com pistas oclusais, encapsulamento de todos os dentes e com retenção adicional por grampos de contenção do tipo Benac ou Seta.

Consiste em placas duplas simples, porém encapsulando todos os dentes das duas arcadas, inclusive os anteriores, o que reduz sensivelmente as modificações de posicionamento dentário passíveis de ocorrer com o uso de outras aparatologias com adição das pistas oclusais e de grampos de retenção. Possui alguns diferenciais com os aparelhos até aqui usados em DTM principalmente por poder ser usada como meio para fisioterapia e condicionamento muscular, procedimentos que a cada dia se mostram mais úteis no tratamento das DTMs.
A adição das Pistas Oclusais tem as seguintes funções:
- Manter os músculos na posição de repouso ou Dimensão Vertical de Repouso Muscular e em Relação Cêntrica.
- Guiar os movimentos bordejantes da mandíbula, eliminando ou minimizando desvios.Estes desvios serão eliminados na maioria das vezes, mesmo nos casos de Deslocamento do Disco Sem redução, alguns Desvios de Forma etc. Não conseguiremos eliminá-los nos casos de Anquilose, Impedância do Processo Coronóide, Adesões, Fibrose Capsular, Contratura Miofibrótica, Desordens de Crescimento e Desenvolvimento e Edemas das Estruturas capsulares
- Se montadas criando ângulos predeterminados com o Plano Oclusal, criará modificação não compulsória da posição de fechamento mandibular, modificando a relação côndilo/fossa, como por exemplo, projetar a mandíbula, deixando-a em uma posição mais estável para os côndilos e relaxante para os músculos. Cabem aqui considerações a respeito desta manobra que vários autores preconizam e que é conhecida pela Ortopedia Maxilar como “Mordida Construtiva” e vem por esta Ciência sendo usada para a correção dos problemas ortopédicos a mais de 100 anos com poucos relatos de Contratura Miostática tendo sido esta observada apenas nos Pacientes que por algum motivo pessoal, como por exemplo, trauma psicológico por sua condição estética, usam o aparelho ortopédico por praticamente 24hs. por dia, mas que, como toda a Contratura desta natureza, é indolor e de resolução simples.
- Deixar livres de quaisquer guias os movimentos mandibulares. Tal como ocorre com a mandíbula do recém nato o que, em teoria, tende a estimular de forma mais efetiva a cicatrização dos tecidos retrodiscais e formação de tecido não vascularizado e inervado (Gaspard,1978; Moffet,1966), eliminando a sensibilidade decorrente da Retrodiscite.
- A montagem das pistas levando a mandíbula ao fechamento em posição mais anterior e que por acontecer sem “obrigar” ao fechamento na nova posição, portanto de forma suave e assim “Progressiva”, pode ser usada na diminuição de “Clique” de alto volume que esteja causando incômodos ao Paciente, comuns no Deslocamento do Disco sem Redução. Manobra a ser feita com muita atenção, para evitar a perfuração Disco Articular.
- A principal diferenciação das Placas V.A é que estas podem ser usadas como instrumento para exercícios fisioterápicos pois permitem que prescrevamos exercícios de movimento, que graças a Graduação de Esforço de Movimentação Muscular nos possibilita aplicar o “ Princípio de Inibição Recíproca”:
- A contração forçada de músculos agonistas causa relaxamento reflexo de músculo antagonista, o que explica o relaxamento e a diminuição da dor conseguidas após os exercícios cinesioterápicos efetuados com as placas . Baseado neste princípio, concluímos ser seu uso útil na maioria dos casos de dor muscular em DTM.
- Reduzem, como muitos dos aparatos utilizados nesta área, a sobrecarga articular e, produzem todos os sete aspectos gerais da Terapia Por Aparelhos. Graduação de esforço para movimentação muscular: (Seu uso deve ser precedido dos exercícios, se necessários, de alongamento passivo e do controle da dor, a critério do profissional). São recursos que permitem que possamos gradualmente aumentar o esforço despendido pela musculatura e com isto desenvolver maior resistência desta aos esforços despendidos em suas funções.Deste aumento de resistência depende, em grande parte, a solução de problemas como Mioespasmos recorrentes, Co-contração e Sensibilidade Muscular Local que acometem, por exemplo, aos mastigadores unilaterais quando estes necessitam, em função de algum problema no lado mastigatório habitual (cárie, perda dentária etc.) mastigar do lado não preferencial, ou destes mesmos.
Pacientes quando perdem os dentes e precisam usar dentaduras, que como se sabe, ocluem dos dois lados simultaneamente na mastigação (não possuem lado de equilíbrio). Devemos ainda considerar que segundo diversos autores como Bell em sua obra “Dores Orofaciais” e J.P. Okeson em sua mais recente obra, citam que a vasoconstrição que sofre a musculatura devido às substâncias algogênicas pelos músculos liberadas em episódios de dor é o elemento chave no entendimento da atrofia por estes músculos desenvolvida após episódios de dor. Esta graduação é feita nesta placa com forças específicas e conhecidas e como é uma manobra “simples”, pode ser graduada e feita até mesmo pelo próprio Paciente. Ao montarmos a Placa VA com a intenção de usá-la também como instrumento para fisioterapia, montaremos as pistas em plano paralelo ao Plano Oclusal do Paciente para evitarmos movimentos fora do padrão efetuado pelo Paciente e criaremos retenção adicional às Placas com o uso de grampos de retenção que creio serem os em Seta e os de Benac os mais apropriados neste caso, desaparece a necessidade do uso dos grampos Prendedores de Elásticos.
É importante salientar que após fazer os exercícios o paciente relata no mais das vezes grande relaxamento muscular, o que se explica pelo princípio fisioterápico da Inibição Recíproca. O que é capaz de proporcionar ao paciente uma noite de sono de melhor qualidade. Devo lembrar que os autores mais modernos como J.P.Okeson em seu livro mais recente atentam para a relação existente entre o mau dormir e a Disfunçao Têmporomandibular.
Sugestão para aplicação de exercícios fisioterápicos - cinesioterápicos: Começaremos esta graduação com o mínimo esforço que o atrito das pistas já oferece normalmente, prescrevemos exercícios de rotação mandibular na freqüência de duas vezes ao dia, uma ao deitar e outra ao despertar aonde o Paciente fará duas seções de 20 rotações à direita e 20 à esquerda. O exercício seguinte será o de abertura e fechamento efetuado também 20 vezes com o uso do elástico 3/8 suave, que deverá ser trocado dia sim, dia não. Na semana seguinte, o elástico passa a ser usado também como forma a dificultar o movimento de lateralidade, sendo colocado no lado de equilíbrio do grampo medial superior ao grampo distal inferior e de forma inversa no lado de trabalho. Ao invertermos o lado que será de trabalho inverteremos também a posição dos elásticos que será, como na semana anterior, o de graduação “suave”, indicamos o mesmo n? de repetições . Na semana a seguir, trocaremos o elástico para a graduação “médio” e não mudaremos o n? de repetições. Na semana seguinte passaremos a usar o elástico de graduação “pesado” ainda sem aumento no n.º de repetições para então passarmos ao aumento do n.º de elásticos ou de repetições Podemos ainda, se o caso assim necessitar, aumentar até o limite que o nosso bom senso definir, as repetições, mas não aconselho o uso de mais de quatro elásticos pesados em cada lado pois a Placa VA tenderá a se soltar, de qualquer forma, o que sente nosso Paciente e as necessidades específicas do caso é que serão guia às nossas atitudes.
Os exercícios de Abertura devem ser complementados por exercícios de Fechamento para o qual usaremos os métodos correntes com por exemplo o “Hiperbolóide”. É ilustrativo lembrar que a Placa VA pode ser usada no tratamento de várias atrofias ósseas e musculares, hipoplasias etc. e pode também receber quase todos os recursos aplicáveis aos aparelhos Ortopédicos para os Maxilares, tornando-se ativa na resolução da maloclusão. Diferenciais entre as Placas V.A e as outras placas usualmente utilizadas: - Graduação da Dimensão Vertical- Por usar pistas oclusais, podemos graduar a dimensão vertical atingida pelo paciente com as placas em posição, e podemos a qualquer momento, aumentá-la ou diminui-la conforme alcançarmos ou não nosso objetivo. Cabe aqui sugestão de como melhor utilizarmos este recurso. Ao montarmos as Placas V.A para paciente que não seja Bruxômano, deveremos montar as placas dando um espaço entre as oclusais de uma distância entre 3 e 4mm pois corresponde ao Espaço Interoclusal de Repouso referido amplamente na literatura, o que garantirá à musculatura se estabilizar na Dimensão Oclusal de Repouso muscular peremptoriamente. Cabe aqui considerar que o local mais adequado para se efetuar esta medição é o chamado “Centro Masticale” (Bimler) pois é a única região do plano oclusal que não sofre alterações em caso de curvaturas oclusais (Spee e Wilson) alteradas, o que é muito comum nas maloclusões de Classe II e III e em caso de perdas de dentes posteriores. - Se desejarmos uma manobra mais precisa, podemos medir em nosso paciente qual a sua Dimensão Vertical de Repouso individual e então montar a placa nesta dimensão. Porem, se nosso cliente é um Bruxômano, devemos montá-lo com uma dimensão de 5 ou 6mm, pois este aumento da Dimensão Vertical, segundo diversas pesquisas, divulgadas por diversos autores, tende a eliminar o Bruxismo. Se a dimensão em que foi montada a placa ainda for insuficiente para eliminar o Bruxismo, podemos recortar em acrílico uma nova pista e adiciona-la à placa, elevando assim mais um pouco a Dimensão Vertical.
É importante também relatar que com adendos (pistas de acrílico recortadas e confeccionadas em espessura predeterminada) podemos a qualquer momento e de maneira muito fácil, aumentar a dimensão vertical obtida com o aparelho ou diminuí-la, retirando-a. - Pequenas Movimentações Dentárias- A Placa V.A. é um instrumento que permite pequenos movimentos dentários que utilizaremos quando for necessário ou importante para o caso. Podemos, por exemplo, regularizar um molar que esteja na maloclusão conhecida como “Degrau Oclusal”, acrescentando a cada atendimento do nosso cliente em sua placa uma gota de acrílico na oclusal da placa na região correspondente àquele dente na região do degrau. Podemos ainda utilizar os grampos retencionais de Benac para mesializar ou distalizar um ou mais elementos dentários, conforme seja necessário ao nosso caso.
Podemos ainda vestibularizar elementos dentários através do processo já demonstrado de acrescentar acrílico e podemos ainda após montagem de torno expansor resolver apinhamentos acrescentando e desgastando acrílico, tendo esta manobra que ser precedida da montagem na placa de um arco vestibular. Os grampos de Benac por sua vez também podem ser usados para movimentação dentária, pois são grampos ativos. - Possibilidade de intervenção em maloclusões- As maloclusões mais significativas para a DTM (segundo Okeson, mordida aberta, mordida coberta (? 4mm), desvios para alcance de OC de 2mm ou mais) podem ser minimizadas e até extintas com a correta manipulação da placa V.A. - Estabilidade de Posicionamento Dentário- As Placas V.A por sua peculiar montagem encapsulando “Todos” os dentes, inclusive os anteriores, impede extrusões dentárias, mesializações ou distalizações dentárias e principalmente as desagradáveis vestibularizações dos Incisivos, tão comuns e desagradáveis à estética do nosso paciente, que em geral, muito reclama quando isto acontece. Devemos sobre isto considerar que o uso da placa pelo portador de DTM pode ser algo para tempo suficiente para que estes e outros inconvenientes, corram como por exemplo, retrações gengivais. - Desprogramação Oclusal- As placas V.A possuem capacidade ímpar de Desprogramação Oclusal, o que segundo autores diversos como W.E. Bell e J.P.Okeson induz um substancial efeito benéfico no desconforto das desordens temporomandibulares diversas. - Os exercícios fisioterápicos de movimentos contra-resistência feitos à noite, imediatamente antes do deitar, concorrem à rápida diminuição ou extinção das dores musculares, o que proporciona ao paciente melhor qualidade de sono. contribuindo assim à maior resistência ao estresse. além disto, diversos estudos ligam alguns tipos de dores da DTM à má qualidade do sono. - Maior rapidez na instituição do “Molde Cortical” - A instituição de um limite de cerebral a amplitude de movimento é importante para o controle de diversas patologias como, por exemplo o “Deslocamento Espontâneo Condilar” e se faz mais rapidamente com exercícios Contra Resistência. Podemos também neste caso utilizar um “ Limitador de Movimentos”, que pode ser construído da seguinte maneira: 1º- Definimos o limite ao movimento de abertura necessário 2º- Cortamos um fio de nylon de qualquer espessura, com o comprimento exato ao limite de movimento 3º- Num colchete pré-fabricado, destes usados na confecção de roupas, amarramos o fio de naylon em uma das extremidades. Medimos novamente o fio e verificamos o que falta para atingir a medida que desejamos instituir ao movimento, medimos o colchete e a diminuímos sua medida do comprimento do fio, medimos o colchete do ponto onde o fio vai ser amarrado e sua ponta ativa, diminuímos desta medida à que corresponde ao que foi perdido do comprimento desejado após ter sido amarrado o primeiro colchete e a diminuímos do comprimento do colchete e cortamos a diferença entre eles do fio, e então amarramos o colchete nesta ponta. Repetimos para confeccionarmos outro fio limitador de movimento para ser usado do lado oposto (para, por exemplo abertura bucal) e após mostrarmos ao cliente como prender os limitadores na placa, prescrevemos exercícios com o aparelho e limitador em posição, na freqüência que acharmos necessária.
Estes exercícios podem ser feitos com elásticos oferecendo contra-resistência, o que pode favorecer a instituição do molde cortical pretendido. Desvantagens: - As Placas V.A. tem como desvantagem o maior gasto de tempo para sua confecção e a necessidade de se possuir os alicates especiais para ortodontia do tipo “bico reto” e “1/2 cana” para a confecção dos grampos de Cid Benac. Como dependem da presença de dentes para sua melhor retenção, esta fica prejudicada com a ausência não devidamente recuperada destes, o que algumas vezes pode ser compensado usando grampos de retenção diferentes, por exemplo, grampo de Adams em um molar sem dente adjacente. Conclusão: - As placas V.A inauguram um novo segmento de possibilidades de tratamento das DTMs: A aplicação de recursos da Fisioterapia, para se alcançar relaxamento muscular, instituição de Molde Cortical com maior eficiência e rapidez e contribuição para uma melhor qualidade de sono alcançada rapidamente pelo paciente. O que os autores mais modernos revelam ser de grande importância para se conseguir o controle dos sintomas desta síndrome de caráter tão renitente ao tratamento e que tanto desconforto traz aos seus portadores.

fonte:http://www.odontologia.com.br/artigos.asp?id=513&idesp=9&ler=s

Postura x ATM

Postura x ATM
O crânio e a mandíbula possuem conexões musculares e nervosas com a região cervical.

Por esta razão, Okeson (1988) afirma que o funcionamento da cabeça, pescoço e maxilares se dá de forma combinada, estando o posicionamento da coluna cervical diretamente relacionado com o posicionamento do côndilo da mandíbula dentro da cavidade glenóide. Esta afirmação é compatível com outros autores como Moyers (1988) e Felício (1994).
Antes de prosseguirmos esta discussão, faremos uma revisão das principais conexões nervosas envolvendo as regiões cervical e mandibular, segundo Wijer/1997: · os nervos aferentes C1, C2 e C3 convergem para o núcleo espinhal do quinto par; · os estímulos sensoriais conduzidos pelos nervos cervicais superiores convergem para os dermatomas trigeminais; · os estímulos que tem origem na pele inervada pelos nervos cranianos V, VII e X e pelos nervos cervicais C2 e C3 convergem para o sub-núcleo espinhal do trato trigeminal descendente. Assim, não é difícil compreender que uma dor originalmente cervical possa ser referida na face, ou ao contrário, uma disfunção da articulação temporomandibular (DTM) possa acarretar secundariamente distúrbios cervicais.
São diversas as causas apontadas como responsáveis pelas DTM, mas a relação de causaefeito com a postura pode ser encontrada em diversos autores. Segundo Moyers (1988), entre os fatores etiológicos das DTM estão as neuropatias, os distúrbios neuromusculares e as sequelas de tratamentos, como o proposto para a escoliose, onde há imobilização prolongada da coluna.
Para Okeson (1988), uma das possíveis causas das DTM são os microtraumas, que tem origem em cargas adversas atuantes no sistema mastigatório através da falta de equilíbrio postural. O autor sugere que uma postura de cabeça protrusa ou inclinada (posição de escorar o telefone)pode criar esforços musculares e articulares. Segundo Wijer (1997), a DTM é resultante de uma combinação de fatores oclusais, anatômicos, psicológicos e neuromusculares.
Apoiado em pesquisas que apontam a incidência de 70% de pacientes com má oclusão e postura protusa de cabeça, Cailliet (1997) conclui que se há um componente postural na oclusão, este também atua nas doenças que envolvem ATM e dor facial. A partir desta premissa afirma, como outros autores(Rocabado /1983, Moyers/1988, Okeson/1988), que a avaliação da coluna cervical é sempre necessária nas queixas de dor facial. Parece estar claro que, se é verdade que alterações posturais causam alterações da ATM, o inverso também pode ocorrer.
Recentemente, Wijer pesquisou detalhadamente as interrelações entre ATM e disfunções da região cervical ( DRC). O trabalho foi publicado no Brasil em 1997 e traz uma ampla revisão bibliográfica sobre o assunto, da qual destacamos alguns pontos: - indivíduos com DTM se queixam de dor no pescoço com maior frequência que grupos controles; - indivíduos com DRC podem apresentar sinais e sintomas de DTM; - uma região cervical disfuncional pode ser fonte de dor na região da cabeça; - a posição anterior da cabeça e ombros arredondados tem sido relacionados com o aparecimento e/ou manutenção das DTM, mas ainda não há consenso na literatura sobre o papel exato da postura nessas desordens; - aparelhos interocluais podem afetar a posição da cabeça. Como resultados práticos de suas pesquisas, Wijer sugere que para o diagnóstico diferencial entre DTM e DRC é útil o emprego de questionário a ser respondido previamente pelo paciente. Observa, também, que indivíduos com DRC não apresentam mais queixas ou sinais de DTM se comparados à população adulta holandesa. Isto implica na afirmação de que DRC não causa por si só alterações da articulação temporomandibular, contrariando outros estudos, como por exemplo, o de Rocabado (1983).
Por outro lado, pacientes com DTM apresentam sobreposição significante de sinais e sintomas de DRC, em concordância com os demais autores pesquisados. O uso da fisioterapia como coadjuvante no tratamento das DTM é reconhecido na literatura. A tração cervical é utilizada por fisioterapeutas para diminuir a lordose e alongar os tecidos moles do pescoço. No entanto, autores como Danzig e Van Dyke(1983) e Cailliet (1997) recomendam que esta técnica seja administrada com cuidado para não pressionar a ATM, e sugerem que em casos de dor crônica o uso da estimulação nervosa transcutânea (TENS) é valiosa . Estes autores propõem, ainda, que além da fisioterapia localizada, o paciente deva ser instruído a aumentar sua atividade física como um todo, a fim de obter aumento da atividade cardiovascular, com melhor irrigação sanguínea dos tecidos, o que traria benefícios na redução dos sintomas de dor muscular.
Exercícios para melhorar a postura e diminuir a anteriorização de cabeça são propostos por Cailliet (1997) em programa que inclui exercícios ativos e passivos para propiciar maior flexibilidade, força e resistência aos músculos do pescoço. O autor prescreve também exercícios para o treino proprioceptivo da postura ereta, como a colocação de um objeto pesado sobre a cabeça. Observa, no entanto, que estes exercícios só tem valor se associados ao envolvimento da postura adequada nas atividades da vida diária e nas atividades ocupacionais.
Em atuação junto à área odontológica, Rocabado (1983) propõe que a terapia com pacientes portadores de alterações oclusais deva reestabelecer a mobilidade da coluna, alongando e fortalecendo seletivamente a musculatura corporal e ensinando ao paciente os mecanismos de seu próprio corpo. O terapeuta deve ajudar o paciente a abandonar hábitos orais ou respiratórios inadequados e deve trabalhar com a coordenação e fortalecimento dos músculos mastigatórios e de língua. Para o mesmo, assim como para Danzig e Van Dyke (1983), sem a atuação conjunta da fisioterapia os resultados obtidos pela odontologia nesta área são apenas parciais. Assim, é evidente que o tratamento das DTM requer sempre uma equipe multidisciplinar, com odontologistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e em alguns casos psicólogos.

DISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR (DTM) E DOR FACIAL

DISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR (DTM) E DOR FACIAL
Disfunções têmporo-mandibulares no sentido amplo é uma afecção resultante do funcionamento anormal da musculatura mastigação, da articulação têmporo-mandibular (ATM), estruturas associadas ou ambas na região buço-facial ou cervical.

Ela pode promover dores de cabeça ou pescoço, ruídos articulares (estalos), zumbidos ou plenitude no ouvido, travamento ao abrir ou fechar a boca, limitação de abertura bucal, desgaste nos dentes e dificuldades na mastigação. Pode modificar características psicossomáticas do indivíduo reduzindo a sua qualidade de vida.
Considerações gerais
A DTM está relacionada principalmente a hábitos parafuncionais como o apertamento e/ou rangido dental, traumas na cabeça ou pescoço, má-postura, mordida instável, má-oclusão e stress emocional. A etiologia das DTM é multifatorial incluindo a oclusão bucal, disfunções da articulação, fatores neuromusculares e psicogênicos. Logo é importante identificar quais os fatores envolvidos em cada paciente, devendo estar em mente que a articulação temporo-mandibular uma articulação complexa, com várias estruturas que podem desencadear a dor. Assim o atendimento dessa afecção por uma equipe multiprofissional, que inclua médico, dentista, fisioterapeuta, psicólogo e fonoaudiólogo. As DTM são consideradas na atualidade um sub-grupo de disfunções músculo esqueléticas, tendo afecções reumatológicas entre as suas causas.
Aspectos envolvidos
Trauma: microtraumas causados por lesões pequenas e repetitivas devido a contatos oclusais instáveis; entretanto também ocorrem macrotraumas devido a lesões da coluna cervical (hiperextensão e flexão), golpes na mandíbula e na face. É importante salientar que determinados procedimentos que requerem grande esforço na extensão dos ligamentos e da cápsula articular durante uma cirurgia bucal prolongada, intubação orotraqueal (anestesia geral), são responsáveis por 30% dos casos de DTM. Nem todos os pacientes que sofrem um trauma na coluna cervical apresentam complicações importantes na ATM, porém outros que sofreram lesões mínimas negligenciadas na articulação devido a fortes sintomas cervicais podam desenvolver desordens pós-traumáticas ou ainda cefaléia crônica. Saúde geral: estudos recentes relataram que pacientes com DTM apresentam queixas clínicas mais exuberantes e utiliza maior quantidade de medicamentos. Estatísticas mostram que 66% dos indivíduos com cefaléia recorrente apresentam um tipo miogênico ou artrogêno de DTM, sendo que na maioria dos pacientes a busca da cura sempre foi à cefaléia e não a ATM, ou seja, curar os sintomas e não a causa. Doenças reumáticas: estas podem acometer as ATM e entre as mesmas temos a artrite reumatóide do adulto e juvenil, fibromialgia, dor miofascial, osteoartrose etc... Fatores psicológicos: aspectos comportamentais são fortemente associados a DTM predispondo e mantendo os sintomas. Não existe descrição de uma “personalidade das DTM”, porém o componente psicológico associado é parte importante da abordagem multiprofissional, sendo essencial ao seu tratamento. A maioria dos pacientes com DTM tem maior ansiedade e depressão, portanto possuem uma personalidade mais vulnerável ao estresse. A combinação de disfunções musculares e articulares freqüentemente está presente no paciente com DTM. Os fatores neuromusculares, anatômicos e comportamentais atuam em conjunto para o desenvolvimento destes distúrbios mastigatórios.
Diagnóstico
O diagnóstico das DTMS é basicamente clínico e, requer serem levados em consideração três fatores predisponentes:  Sistêmicos: personalidade e comportamento  Estruturais: discrepâncias faciais, de oclusão, tratamento dentário e estruturas articulares inadequadas.  Traumáticos: micro e macrotraumas e ainda devido a sobrecarga articular (hábitos parafuncionais). Entre os fatores que promovem a manutenção do quadro doloroso temos as tensões mecânicas e musculares, distúrbios metabólicos e principalmente as dificuldades sócio-emocionais. É realizado com base na história clínica, antecedentes pessoais, exame clínico geral e do aparelho locomotor bem como a avaliação da ATM, sendo em alguns casos realizados exames subsidiários como: radiografias, tomografias computadorizadas, ressonância magnética além da eletromiografia dos músculos da mastigação.
Tratamento
É bastante conservador e deverá ser personalizado, com condutas específicas para cada paciente. A maioria dos casos é tratada pela promoção do repouso do sistema através de placas estabilizadoras oclusais, medicamentos, dietas específicas, exercícios fisioterápicos, compressas, técnicas de relaxamento, além da aquisição de hábitos saudáveis. Em alguns casos, utilizados o laser e o tens como terapia auxiliar. A intervenção cirúrgica necessária em raríssimos casos.

MEU FILHO TEM AS PERNAS TORTAS VAI SER CRAQUE??????????????

Grande e saudoso Manoel Francisco dos Santos (Garrincha), com suas pernas tortas encantou o mundo e com isso muitas pessoas acham que ter pernas tortas é sinal de que essa pessoa é um craque de futebol. Quando uma criança tem as penas tortas, em forma de arco, provavelmente, tem o chamado “Pé Varo” um possível problema postural. Portanto, o EDUCADOR FISICO pode perceber este problema em seus alunos fazendo algumas avaliações e ver se há algum indício de desvio postural, e se necessário, orientá-lo para que vá ao seu médico de confiança, de preferência ao ortopedista, para que este faça uma avaliação completa e dê seu diagnóstico, o qual terá condições adequadas para perceber se faz necessária a intervenção de um fisioterapeuta.
Como posso perceber isso?
Os pais convivem diariamente com seus filhos e às vezes não notam estas diferenças, que podem ser problemas de posturas: quando os joelhos estão afastados demais um do outro, em forma de arco; quando estão raspando uns nos outros e os pés afastados; joelhos muito à frente ou muito atrás. Nos pés notam-se com maior facilidade, na pisada dos seus filhos vendo onde se gasta mais o tênis, nas suas extremidades dentro ou fora.

No seu corpo , existem várias maneiras de serem notados: a cabeça muito à frente, fazendo um arco na sua coluna na região cervical, e na torácica quando está muito a frente.

Tudo isso, indicam possíveis desvios posturais. Aqui estamos falando de crianças, pois é na fase de crescimento que se tem uma maior eficácia no tratamento, sua reeducação será mais rápida do que quando já está com o corpo formado, não que após esta fase não tenha como recuperar.

Nas escolas, os professores deveriam, e alguns já o fazem, indicar como caminhar corretamente, qual a maneira e o peso correto de uma mochila, como sentar corretamente na cadeira, a que posição a cadeira deve ficar em relação ao computador, como ficar sentado corretamente em várias situações e outras dicas para que eles tenham bons hábitos posturais.Em cada dez brasileiros, oito têm ou vão ter problemas posturais

POR ISSO PRATIQUE EXERCÍCIOS REGULARMENTE E AO SINAL DE DOR PROCURE UM FISIOTERAPEUTA OU ORTOPEDISTA

POSTURA E DOR ESTÃO RELACIONADAS COM SEU TIPO DE PÉ E DE PISADA

A postura do corpo humano está intimamente ligada aos pés. Elas devem devem estar em perfeito equilíbrio e harmonia com o centro de gravidade corporal.
A Podoposturologia é uma metodologia com origem na escola francesa que busca integrar os conhecimentos entre a influência dos pés e a postura. Geralmente as alterações posturais de origem podal (pés) que ocorrem no corpo necessitam de uma compensação em outro local para neutralizá-la. Uma tensão alterada em um local causa uma sobrecarga em outra área. Este peso excedente também requer uma nova compensação em um terceiro local. Isso se segue até que uma última mudança não possa ser mais equilibrada. Neste trabalho de compensações podem aparecer os desequilibrios músculos esqueléticos que são causadoras de desvios e dor.Os pés são as estruturas que entram primeiramente em contato com o solo e agem intensamente no controle postural, equilíbrio, apoio, impulsão, absorção de impactos e distribuição do peso corpóreo na pressão plantar, por isso a importância dele.Para avaliarmos qual o tipo de pé, como você pisa e anda, há um aparelho eletrônico chamado Baropodometria Computadorizada que através de sensores dispostos em uma plataforma quantifica, mensura as pressões plantares e verifica como está seu alinhamento e equilíbrio corporal e postural do joelho, quadril e coluna vertebral.É importante realizá-lo principalmente nas crianças para detecção precoce das possíveis alterações na postura, e também para jovens, adultos e atletas que praticam alguma atividade física como caminhada, corrida, basquete, vôlei, ou que tenham algum problema como metatarsalgias, neuroma de morton, canelites, fraturas de estresse, tendinites, lesões de cartilagem fascite plantar , esporão de calcâneo e alguns desvios posturais, problemas de coluna e joelho.Se houver algum desvio de ordem podal identificado neste exame o Fisioterapeuta especialista em Podoposturologia realiza uma Reprogramação Postural através do uso de uma Palmilha Postural Personalizada de acordo com sua pisada e postura, a fim de corrigir, tratar, prevenir estas patologias.

INFLUENCIA DA PISADA E DO TIPO DE PÉ NA CRIANÇA, JOVEM OU ADULTO

A postura do corpo humano está intimamente ligada aos pés. Para o individuo ter uma boa postura e menos sobrecargas e agressões nas estruturas que envolve a funcionalidade do nosso corpo, os pés devem estar em equilibrio e harmonia com o centro de gravidade corporal. Caso haja um desequilibrio que é detectado por um exame computadorizado dos pés, isto pode acarretar em um aumento da sobrecarga muscular, articular e nas nas estruturas ósseas, levando a um aumento das instabilidades posturais e uma adaptação postural errada em qualquer segmento do corpo. Estas alterações podem aparecer em qualquer momento de nossa vida em forma de desvios, dores e outras formas de patologias.O centro de gravidade não é fixo, ele varia de acordo com nossas necessidades do dia a. Quando andamos, corremos, pulamos e até mesmo quando ficamos em pé parado eles estão atuando. Existem três variáveis que podem influenciar na nossa postura: o sistema visual, o sistema vestibular (ouvido) e a planta dos pés. Os pés são as estruturas que entram primeiramente em contato com o solo e agem intensamente no controle postural, equilíbrio, apoio, impulsão, absorção de impactos e distribuição do peso corpóreo na pressão plantar. Para avaliarmos a pressão dos pés em posição estática (em pé) e ou dinâmica (marcha), além de um exame físico, há um aparelho eletrônico chamado Baropodômetro que irá quantificar, mensurar a pressão dos pés através de sensores dispostos em uma plataforma. Este exame irá diagnosticar com exatidão os diversos tipo de pé (normal, plano ou chato, cavo), as rotações de eixo na tíbia (rotação interna ou externa), o posicionamento da pelve, o alinhamento da coluna vertebral e os pontos máximos de pressão plantar. Este exame é importante principalmente nas crianças para detecção precoce das possíveis alterações que possam estar ocorrendo na postura. Através desta avaliação conseguimeos detectar e tratar causa do problema com intervenções precoce com fins corretivos, preventivos, terapêuticos, utilizando métodos é tecnicas posturais e também um novo método de tratamento através da Reprogramação Postural Global através do uso da Palmilha Postural, que é termomoldável e confeccionada pelo fisioterapeuta de acordo com a pisada e tipo de pé e postura. Através do resultado do exame as correções são realizados com pequenos elementos bem finos dispostos em lugares estratégicos para corrigir possíveis assimetrias de corpo no caso de uma perna ser maior ou menor, a altura da pelve (quadril ser mais elevada do que o outro lado, corrigindo e prevenindo alterações posturais como escolioses, dores lombares, torácicas e cervicais. Estas palmilhas podem também ser confeccionadas para jovens , adultos e atletas que praticam alguma atividade física como caminhada, corrida, basquete, vôlei, etc., Serve para melhorar a a distribuição de cargas e prevenção de futuras lesões por esforços repetitivos como: metatarsalgias, neuroma de morton, canelites, fraturas de estresse, tendinites, lesões de cartilagem e etc.

Você se preocupa como seu filho pisa e anda ?

Uma má pisada se não for corrigida durante a infância e na fase de crescimento, pode comprometer todo o alinhamento postural e estrutural do corpo. Com o tempo estes desvios de origem podal além de afetar o pé, podem envolver estruturas ascendentescomo a coluna vertebral, joelho e quadril. Uma boa intervenção terapêutica preventiva e corretiva deve diminuir esta probabilidade de se pisar errado.
Algumas precauções, combinadas com estímulos adequados, ajudarão a prevenir problemas futuros na coluna de sua criança. Composta por 24 ossinhos móveis empilhados uns sobre os outros, e movimentados por um conjunto de músculos, a coluna é a viga mestra na delicada edificação do corpo humano. É ela que nos sustenta em posição ereta e propicia a mobilidade do tronco. Também funciona como uma casca protetora para a medula espinhal
– as estruturas nervosas que levam e trazem informações de todo o corpo para o cérebro. Com papel tão importante a desempenhar, é uma parte do corpo da qual não se deve descuidar um minuto. Toda má pisada deve ser corrigida precocemente para não afetar estas regiões, principalmente as que tem origem nos pés.
Dentro da Posturologia e Podopostutologia que é uma especialidade onde o fisioterapeuta estuda os pés em relação a postura corporal, pode se chegar a causa de muitos problemas crônicos oriundos de uma má pisada. Intervir então, precocemente tratando as causas de origem podal, pode resolver vários problemas.
Um bom check- up da estrutura corporal, uma avaliação postural e um teste da pisada chamada Baropodometria, determinam e direcionam qual a melhor conduta terapêutica. Muitos realizam este exame de forma preventiva para verificar se existe uma probabilidade de apresentar problemas no futuro.
Geralmente os tratamentos mais indicados dependem desta avaliação. As Palmilhas Posturais que realizam uma reprogramação global ,quando a origem do problema vem dos pés, o são as mais indicadas. Mas em alguns há a necessidade de associar alguma técnica ou método postural.
Dr. Luiz Fernando Sola
Fisioterapeuta
Posturologia / Podoposturologia / Palmilha Postural

MULHER DE SALTO

EPara 80 % das mulheres, o salto alto é tudo de bom: turbina o bumbum, coloca o peito para frente deixando a mulher muito mais bonita e imponente, certo? Errado!

Segundo a Sociedade Americana de Ortopedia, cerca de 3 bilhões de dólares são gastos anualmente em cirurgias nos pés.
A surpresa fica por conta do maior causador das doenças: o salto alto. Isso mesmo! Apesar de ser um aliado da vaidade feminina, ela pode causar muitos problemas.Infelizmente, quanto maiores eles são, mais dores e problemas ortopédicos causam.
Calos,
bolhas,
inchaço
e até fissuras podem aparecer por causa do excesso de saltos.

Quando usado por um longo período, saltos que tenham mais que 4 centímetros de altura podem causar danos à coluna e aos joelhos, encurtamento dos músculos da panturrilha e desvios nos pés.Independente do tamanho e do formato, ele muda a maneira como a pessoa pisa no chão e se equilibra (quanto maior o salto, menor a superfície de apoio), o que faz com que o peso se concentre nos dedos.
Uma observação para as mamães: fiquem atentas aos calçados de suas filhas.
Muitas colocam salto alto nas meninas porque acham “engraçadinho”. Isso é um perigo, pois elas vão começar a ter problemas muito cedo, incluindo dores nas costas e desvios posturais.


Pisada errada
O uso constante do salto faz com que os músculos posteriores da perna encurtem e os da frente fiquem mais longos,por isso existem pessoas que usam salto alto constantemente e que quando colocam “rasteirinhas” ou tênis ficam desconfortáveis na panturrilha e pés,que são sinais de encurtamento do tendão de Aquiles. Outro problema são as dores no arco anterior dos pés ,local onde o pé fica apoiado nos famosos joanetes, causados pelo desvio dos dedos, por compressão. Algumas mulheres tem a genética favorável ao joanetes; se a mãe ou a avó tem,ela terá também.O ideal seria intercalar o uso do salto com o do tênis ou da rasteirinhas,assim a musculatura fica em estágio intermediário.

Os modelos que mais se adaptam aos pés são os de solados (sandálias ou chinelos), mas com o solado flexível também. Os sapatos de salto podem causar problemas como tendinite (inflamação do tendão) na perna e dores musculares. Calçados fechados de borracha e outros materiais sintéticos, como o tênis, facilitam o aparecimento de micoses. Ele deve ser arejado e não deve ser usado 2 dias seguidos, é preciso deixá-lo fora do armário, se possível no sol.
Enxugar bem os pés também previne as micoses e o mau cheiro.
Modelos com bico fino facilitam o aparecimento de unhas encravadas -para evitar o problema é preciso cortar a unha de modo a deixá-la quadrada e sem pontas. Os mais recomendados são os sapatos com saltos e bicos quadrados, por serem mais estáveis e confortáveis.
Os solados tipo plataforma também são uma boa opção porque ajudam a manter o equilíbrio mais facilmente. Fuja, ou reserve para ocasiões muito especiais, os sapatos de salto fino ou agulha, que são pouco estáveis e facilitam uma torção.

Como escolher o sapato
• Prefira comprar no fim da tarde e à noite (os pés incham ao longo do dia);
• Veja qual dedo do pé é maior. Na hora de calçar, é preciso haver 2,5 cm de folga em relação a esse dedo;
• Experimente sempre os dois pés do calçado (um pé sempre será diferente do outro);
• Nem um pouco largo, nem apertado: é preciso que ele esteja confortável na loja;
• Dê uma voltinha para ver se o calçado oferece bom equilíbrio

INDICAÇÕES DAS PALMILHAS POSTURAIS

As Palmilhas auxiliam na correção e prevenção das alterações posturais como:

- Escolioses;
- Espondilolisteses;
- Dores Lombares,
-Torácicas,
-Cervicais
-Planta dos Pés;
- Alterações mecânicas:
Pés Planos e Cavos, Calcâneo Varo e Valgo;
- Hálux Valgo (joanetes);
- Esporão de Calcâneo;
- Metatarsalgias;
- Neuroma de Morton;
- Periostite (canelite);
- Fraturas de Estresse;
- Tendinites (Patelar, Pata de Ganso e de Calcâneo);
- Pés Diabéticos;
- Diferença de Membros Inferiores (Perna Curta) e etc.

TENDINITE DE CALCANEO

Como já disse anteriormente no artigo sobre tendinite patelar, os tendões são estruturas que conectam o músculo ao osso, transmitindo a força dos músculos aos ossos. Eles suportam pelo menos duas vezes a força máxima que os músculos podem exercer sobre eles.
O tendão do osso calcâneo ou tendão de Aquiles é comum aos músculos sóleo e os gastrocnemeos (músculo popularmente chamado de panturrilha ou gêmeos).
Este compartimento é muito comum em relação às lesões por esforço repetitivo em atletas recreacionais ou competitivos, originando as famosas tendinites de calcâneo.
O inicio dos sintomas da tendinite do calcâneo é gradual e insidioso. A atleta queixa - se de dor intensa e constante no tendão, durante ou após a corrida.
O corredor pode observar um discreto inchaço na região da dor e dor ao realizar fortalecimento e ou alongamento da panturrilha.
O tratamento eficaz para esta lesão é a prevenção:
- o uso de calçados apropriados com seu tipo e formato de pé, colaboram para não ocorrer a irritação do tendão; - seguir corretamente a planilha de treinamento que seu educador físico prescreveu;- realizar alongamento muscular das estruturas envolvidas antes e após a atividade física, afim de garantir a flexibilidade do tornozelo e as demais articulações (quadril, joelho e dos membros superiores);- garantir força adequada da musculatura dos membros inferiores bilateralmente, entre elas a musculatura estática e a dinâmica através da avaliação isocinética, para não ocorrer desigualdades musculares.
No caso de algum destes sintomas aparecerem, o atleta deve procurar um médico e ou um fisioterapeuta, a fim de diagnosticar a possível lesão, para reabilitar num menor tempo possível, com intuito de retornar ao esporte.

FASCITE PLANTAR

A fáscia plantar é uma densa tira (faixa) de tensão que sustenta o corpo sobre o arco longitudinal (que vai do calcanhar em direção aos dedos do pé). Este arco ajuda na potência de arranque para a corrida e os saltos.
Podemos encontrar com maior freqüência em corredores que realizam uma hiperpronação ou que possui o pé cavo rígido (curvatura elevada da sola do pé).
Esta lesão ocorre por “overuse” ou “overtrainning” - excesso de treino que resulta em um processo inflamatório e microtraumas em sua extensão.
O uso de calçados incorretos e o percurso a ser percorrido (superfície dura ou com declive) também podem influenciar no aparecimento da lesão.
O atleta refere dor na sola do pé ao ser pressionado, que pode ir do calcanhar até embaixo do hálux (dedão do pé) e pela manhã durante os primeiros passos.
Por estes motivos, o uso preventivo de uma palmilha é de extrema importância para resolver o problema.
O tratamento inicial para esta lesão é parar com a atividade física para diminuir o processo inflamatório. Mas para isso deve procurar um médico e ou um fisioterapeuta para poder dar o diagnóstico e traçar o tratamento correto para não retornar o problema.

Deformidades nos pés prejudicam desempenho no Esporte

Deformidades em seus pés podem prejudicar seu desempenho no esporte
Alguns atletas possuem uma deformidade nos pés, que por muitas vezes gera dor, prejudicando sua atividade esportiva.
Os joanetes, denominação popular de hálux valgo, é um desvio lateral do hálux (dedão do pé) que vai gerar uma saliência óssea nessa região do desvio. Calçados muito apertados na sua região anterior e elevação de saltos deslocarão o peso do corpo para frente do pé, contribuindo com a deformidade e posteriormente causar um processo inflamatório na bolsa sinovial (bursite), deixando a região muito dolorosa.
Os calçados femininos produzem o afrouxamento da articulação e dos ligamentos, desviando os tendões, o que acaba tornando uma lesão irreversível; por essa razão, o sexo feminino está mais sujeito a essa deformidade, numa proporção de 8 mulheres para 1 homem.
A dor surge nos primeiros momentos, acompanhada de calosidades e vermelhidão local. Mais tarde os demais dedos também desviam.
O melhor tratamento de hálux valgo é o preventivo (uso de calçados com a parte anterior ampla, palmilhas especiais, e tratamento de calosidades e bursites).
O tratamento cirúrgico é o recurso definitivo para corrigir a deformidade, de acordo com cada caso e a análise do quadro clínico (sinais e sintomas) que o paciente irá apresentar.

Mais atenção com seus pés

Como sabemos, os pés são as estruturas que entram primeiramente em contato com o solo. Os pés acabam absorvendo o impacto das passadas e podem não suportar tanto desgaste e sofrer vários tipos de lesões. Existe uma gama de lesões que podem ser ocasionadas pelo esporte praticado por vocês. Com a corrida, há uma maior sobrecarga de forças geradas pela ação da gravidade (peso corpóreo sobre o solo) e o contrário a essa força, ou seja, do impacto do solo sobre os pés.
Uma dessas lesões é a fratura por "stress", que pode aparecer nos metatarsos (primeira fileira óssea abaixo dos dedos do pé) e é mais provável que aconteça no início da temporada, no atleta sem preparo físico ou com mudanças de superfícies de treinamento e ainda no calçado inadequado para determinado tipo de solo. O pé recebe o impacto constante do solo e não resiste. Portanto um bom calçado para cada tipo de corrida, ameniza o problema.
Existe também a tendinite do calcâneo. O tendão do calcâneo (Aquiles) é o tendão comum dos músculos da panturrilha. Insere-se na parte posterior do calcâneo e constitui um local freqüente de lesões nos atletas competitivos e recreacionais. Essa lesão é causada pelo forte impacto na parte de trás do pé, normalmente desprotegido, e pelo "overuse" - uso excessivo. Um outro fator importante é a diferença no comprimento dos membros inferiores que sobrecarregam o lado da perna mais curta que recebe maior força de impacto na área de apoio do calcanhar. O uso de uma órtese (calcanheira) eleva o local, protegendo-o da lesão.
A fascite plantar é aquela dor encontrada na curvatura da sola do pé. A fáscia plantar é uma densa tira de tecido que sustenta o arco longitudinal (que vai do calcanhar em direção aos dedos do pé). Este arco ajuda na potência de arranque para a corrida e os saltos. Esta lesão também é causada por "overuse" e/ou "overtrainning" - excesso de treino; é encontrada em atletas que tem o "pé chato". Por esse motivo, o uso preventivo de uma palmilha é de extrema importância para resolver o problema.
Outra lesão encontrada e que por muitas vezes é mal diagnosticada, é o neuroma interdigital, popularmente conhecido como Neuroma de Morton. É um tumor benigno de tecido fibroso, encontrado no antepé, ou seja, entre as bases dos dedos e o início da curvatura embaixo do pé. A queixa principal é a sensação de queimação ou de choque elétrico no antepé, que por muitas vezes pode ser confundida com uma pedra no sapato. O uso de uma órtese também é indicado neste caso.
Outro tipo de lesão é a sesamoidite, que é a inflamação dos tecidos que circundam dois pequenos ossos encontrados no início da curvatura do pé (região localizada na sola do pé, logo abaixo do "dedão"). O atleta mais propenso a esta lesão é aquele com pé cavo rígido. Uma palmilha semi-rígida no local pode proporcionar o alívio da dor.
Primeiramente antes de o atleta inserir o uso de palmilhas em suas atividades esportivas, deve-se inicialmente procurar sempre um profissional qualificado como um ortopedista ou um fisioterapeuta para melhor diagnóstico da lesão e por seqüência, melhora da qualidade de vida e melhor desempenho no esporte.
Dr. Leonardo Signorini CREFITO 3 / 41565–F

Os 3 Diferentes tipos de Pisada


Neutra É o tipo ideal de pisada. Há um equilíbrio na forma como os pés tocam o chão, sem pender para dentro ou para fora. A sola do sapato se desgasta de maneira mais uniforme.


Pé pra dentro As pessoas desse grupo pisam com o pé apoiado mais para dentro, forçando o dedão e o calcanhar. É um tipo de pisada comum entre pessoas com pé chato. Provoca um desgaste maior na parte de dentro da sola dos calçados.

Pé pra foraA sola do sapato ou tênis gasta mais na parte externa. Este tipo de pisada provoca um maior contato da parte de fora dos pés no chão.

Coluna
Os desvios no tipo de pisada podem causar dores na sua coluna, aumentando as chances de lesões e inflamações.
Região lombar
Pisar para dentro pode sobrecarregar os joelhos. No caso, o corpo vai exigir mais esforço da região lombar
Joelhos
A pisada de pé para dentro deixa os joelhos "fechados". Eles podem doer por causa desse desvio, que se estende às pernas.
Tornozelos
Os tornozelos ficam mais expostos a problemas quando existe um desequilíbrio na pisada. Há casos em que pode ocorrer até uma torção.
Calos
Dependendo da forma de andar, os pés podem formar calos como reação ao peso excessivo do corpo sobre alguns pontos específicos da planta do pé.

Incômodo nos dedosOs dedos dos pés podem sofrer, por causa da força que precisam suportar para equilibrar as pisadas mais para dentro ou para fora.

Tendão de aquiles
A pisada para dentro aumenta as chances de inflamações como a tendinite, por causa da má distribuição do peso do corpo.

Dores freqüentes no quadril, nos joelhos ou na coluna podem ser sinal de problemas nos pés. A atenção deve ser redobrada se o mal-estar aparecer durante as atividades simples do dia a dia, como ir às compras ou fazer caminhadas curtas

O hábito de pisar torto geralmente surge na infância e pode causar muitos problemas para a saúde. "Quando pisamos de maneira inadequada, isso fica bem evidente na sola dos calçados, que se deforma ou gasta de maneira irregular"

Corrija seu modo de andar
Consulte um ortopedista: Não vacile: se desconfiar que você ou seu filho têm algum problema de pisada, procure logo um ortopedista.

Faça exames: O Sistema Único de Saúde (SUS) faz os exames e tratamentos necessários para corrigir a pisada. O exame de baropodometria é o mais importante. Ele avalia a pressão dos pés e pode dizer qual o seu tipo de pisada e a maneira adequada para corrigi-la
Dependendo da intensidade do problema, o tratamento pode demorar um pouco. O Fisioterapeuta poderá receitar o uso de palmilhas de Podoposturologia , sessões de fisioterapia ou mesmo cirurgias de correção.
Em todos esses casos, você precisará ter paciência com o tratamento e ser firme com as crianças. Elas podem se livrar de problemas no futuro

Descuido com a coluna causa dores e até a indesejável barriguinha

O descuido com a coluna causa dores e até a indesejável barriguinha

Você sabia que a má postura causa dores, hérnias de disco, cardiopatias e até barriguinha?
Pois é! Um simples descuido sua na cadeira, ao ler essa matéria, pode fazer você engrossar a lista de quem teve, tem ou terá dores nas costas - 80% da população, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. E a maioria desses problemas é causado pelos vícios posturais.

Por isso, manter uma boa posição ao andar, sentar, dormir, dirigir e praticar exercícios físicos faz toda a diferença, não só em sua silhueta, mas em sua qualidade de vida! Então, erga-se nessa cadeira e fique de olho em algumas dicas e tratamentos que auxiliam na reeducação postural e no alívio da dor.

A coluna vertebral não é reta como pensamos. Ao olharmos de lado, podemos perceber que ela possui quatro curvaturas: a lordose cervical, a lordose lombar, a cifose sacral e a cifose torácica.

Além disso, todos nós possuímos cerca de dez graus de escoliose, em virtude da presença do coração, mas a má postura pode levar ao crescimento anormal dessas curvaturas. E é aí que reside o perigo! "Ao contrário do que se pensa, uma má posição não causa deformidades, mas ela pode aumentar as curvas naturais do corpo e até mesmo levar a inclinação lateral da coluna, causando contração muscular e bastante desconforto", revela o médico do esporte e responsável pela Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS), André Pedrinelli.

Dores, alterações vertebrais e barriga
Ainda que o avançar da idade e a falta de exercícios, naturalmente, levem a muitos vícios posturais, a maior causa de problemas na coluna é o desleixo com a postura, seja em casa, na rua ou no próprio ambiente de trabalho. "Com o avanço da idade, as pessoas andam mais curvadas para a frente por causa da osteoporose. Mas a má postura é a campeã das causas de dores nas costas", explica o presidente do Instituto Ortopedia & Saúde, Fabio Ravaglia, acrescentando que este mau hábito, além da lombalgia e das dores, costuma dar desconfortos também na cabeça, pernas e braços. Se não houver cuidado, é possível desenvolver problemas maiores como artroses, cardiopatias e hérnias de disco. "Alterações na coluna vertebral, como as hiperlordoses - mais comuns nas mulheres - e a hipercifose torácica - freqüente no sexo masculino -, são muito constantes", revela o ortopedista.

A mulher possui uma lordose lombar maior que a do homem, pela presença de uma bacia mais larga. No entanto, quando ela possui uma hiperlordose lombar, o abdômen acaba por se projetar para a frente, originando a indesejável barriguinha.


A cifose se caracteriza por um aumento anormal da concavidade posterior da coluna vertebral localizada no meio das costas, muito comum com o avanço da idade. "Quem sofre de cifose torácica costuma possuir ombros e pescoço inclinados para a frente e uma pequena corcunda", explica a fisioterapeuta Daniela Martins. São pessoas que, geralmente, sofrem de dores nas costas, braços e mãos. Já a hiperlordose é o crescimento da curvatura lombar da coluna. O bumbum fica levemente empinado e os principais sintomas são dores nas pernas e nas costas, sobretudo, em atividades que envolvam a extensão da coluna, como ficar em pé por muito tempo. Pessoas com músculos abdominais fracos e um abdômen protuberante constituem o maior grupo de risco. "Nessas pessoas, a flexão do tronco costuma aliviar a dor, o que faz com que elas prefiram manter-se sentadas ou deitadas", afirma Daniela. Por fim, a escoliose é caracterizada pelo desvio da coluna vertebral para a esquerda ou para a direita, resultando em um formato "S" e deixando um ombro mais alto que o outro.

Prejuízo para a saúde e para a beleza
Andar por aí sentindo dor nas costas não é nem um pouco agradável. Agora, imagine ganhar barriga em virtude de uma má postura... Impossível? Nem um pouco! Está comprovado que a famosa barriguinha pode ser sintoma de um descuido com a sua postura. "A mulher possui uma lordose lombar maior que a do homem, pela presença de uma bacia mais larga. No entanto, quando ela possui uma hiperlordose lombar, o abdômen acaba por se projetar para a frente, originando a indesejável barriguinha", conclui Pedrinelli.

Se você acha sofrimento o bastante ter que ostentar uma barriguinha, saiba que o salto alto é outro vilão postural. Ao levantar o pé, o salto encurta a panturrilha e projeta o corpo para frente. Visando compensar esse movimento, a mulher tende a jogar o corpo um pouco para trás, o que pode culminar em uma hiperlordose. Mas não desanime. Para a felicidade do sexo feminino, os especialistas garantem que alguns saltos ainda são permitidos. "O ideal é que o salto tenha entre três e quatro centímetros e possua bico redondo ou quadrado para não dar dor no quadril, no joelho e alteração nas costas. Nada de bicos finos! Eles comprimem os dedos, aumentando joanetes e, quanto mais pontiagudos, mais instabilidade criam ao pisar", aconselha Fabio Ravaglia.

Por fim, vale lembrar que a postura pode influenciar até o emocional da pessoa. E vice-versa. Além de a dor causar desvios de humor e irritação, você já deve ter reparado que pessoas tímidas e depressivas tendem a projetar a coluna para frente. "Algumas pesquisas revelam que 30% dos pacientes que apresentam dor crônica na coluna têm um quadro depressivo. Até porque o neurotransmissor das sensações de dor e tristeza é o mesmo: a serotonina", confirma Pedrinelli.

O médico do esporte André Pedrinelli afirma que a solução para as dores nas costas é mais simples que se imagina. "Pequenas mudanças no dia-a-dia fazem grande diferença no bem-estar da coluna.

A prática de exercícios físicos regulares, buscar não ficar muito tempo na mesma posição, trocar a bolsa de lado enquanto caminha, fazer alongamentos e cuidar da ergonomia dos móveis no ambiente de trabalho dificultam o aparecimento da dor e de alterações na coluna
Os exercícios de alongamento também trazem muitos benefícios para a manutenção de uma boa postura. Eles não corrigem as disfunções posturais, mas reduzem a tensão muscular e melhora os episódios de dor. O ideal é que eles sejam feitos diariamente, pelo menos duas vezes ao dia, ou sempre que houver tensão muscular. Para aqueles que praticam atividades físicas, o alongamento torna-se fundamental para evitar dores e estiramentos musculares e deve ser feito antes e depois do exercício.


Dica de alguns exercícios:

"Incline o corpo para os lados e para a frente. Depois, abaixe a cabeça e apóie o queixo no peito. Espere alguns segundos e leve a orelha ao nível dos ombros. Suspenda os braços flexionados em um ângulo de 90 graus e leve-os para trás da cabeça. Sente com uma das pernas flexionadas e a outra estendida e tente pegar a que está mais distante. Coloque as duas pernas estendidas e tente alcançá-las", recomenda. E se você sofre com dores advindas de movimentos repetitivos, ela indica: "Faça alguns alongamentos de punho. Estenda o braço e flexione o punho para cima e para baixo, para um lado e para o outro. O mesmo pode ser feito com o pé".
Vale ressaltar que a respiração é de extrema importância no alongamento. Ela deve ser lenta e suave. Faça os exercícios acima com muita calma e busque manter cada posição por pelo menos dez segundos. Quando sentir dor, retorne à posição anterior que não trazia desconforto.


Além dos alongamentos, manter a coluna alinhada requer mudanças de hábitos. Para ajudar você a manter a postura correta, elaboramos um guia de atitudes que você deve tomar diariamente:

- Ao sentar-se em casa ou no trabalho, evite fazê-lo com a coluna torta, ou colocar os joelhos próximos ao tórax. Busque cadeiras que possuam encosto apropriado para a coluna e mantenha os pés no chão. Permita que haja um espaço entre a dobra do joelho e a extremidade final da cadeira. Os joelhos devem formar um ângulo igual ou superior a 90º com a cadeira.

- Diante do computador ou da televisão, mantenha o topo da tela ao nível dos olhos. E no caso do computador, ele deve ficar distante cerca de 45 centímetros do corpo. O antebraço, punhos e mãos devem ficar em linha reta em relação ao teclado. E os cotovelos devem ser mantidos junto ao corpo.

- Dê um passeio de dez a quinze minutos a cada duas horas de trabalho. Assim, você evita que o corpo relaxe demais e que termine em uma postura inadequada.

- Ao carregar algum peso, mantenha o objeto colado ao corpo. Caso esteja carregando bolsas e sacolas, procure sempre dividir o peso. Dê preferência às mochilas, que já fazem essa divisão, ou alterne sempre a bolsa de lado. E ao colocar algum peso ou buscar algum objeto em locais altos, como armários e prateleiras, suba numa cadeira, banco ou escada, mantendo sempre a coluna alinhada. Não eleve os braços acima da cabeça, nem fique na ponta dos pés.

- Ao levantar algum peso do chão, fique de cócoras, flexione os joelhos e não incline o tronco para frente. Pegue o objeto e levante com a coluna reta, mantendo o objeto próximo ao corpo. Ao ficar de pé, nunca se apóie em apenas uma perna. Distribua o peso do corpo entre elas.

- Na hora de dormir, a melhor posição é a fetal (de lado, com as pernas semi-flexionadas). Use um travesseiro para manter o pescoço alinhado com a coluna e outro para os joelhos. Os braços devem ficar estendidos ao longo do corpo.

Diagnóstico e tratamentos

Agora, se você desconfia que já possui alguma deformação na coluna, existem dois testes simples que podem ser feitos em casa e que irão te ajudar a confirmar suas suspeitas: com as pernas e joelhos estendidos, incline o tronco para a frente, mantendo braços e cabeça pendentes. Verifique se os dois lados das costas estão simétricas e os braços nivelados. Se houver uma diferença significativa, você pode estar com algum desvio na coluna vertebral. No outro teste, coloque um prumo na altura do pescoço e, ao inclinar o corpo para a frente, veja se ele permanece no meio da coluna ou pende para um dos lados. Vale ressaltar que o diagnóstico preciso só poderá ser dado pelo exame clínico realizado pelo médico ortopedista.

Existem inúmeros tratamentos para a coluna, que vão de medicamentos antiinflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares a técnicas com o uso de calor e massagens. No entanto, eles não corrigem os vícios posturais. Nesses casos, a fisioterapia tem se mostrado mais eficiente. Além de diminuir as dores, técnicas como Pilates e RPG também buscam a correção postural através do fortalecimento muscular e do alongamento das fibras musculares contraídas. Por isso, fique por dentro:

RPG - Sigla para Reeducação Postural Global, o RPG é uma técnica francesa eficaz no trato de diversas patologias associadas à coluna vertebral. Ela atua sobre as cadeias musculares através de exercícios que as alongam ao mesmo tempo em que as fortalecem.

Pilates - É um método alemão semelhante ao RPG, que se caracteriza por exercícios físicos e de alongamento. A técnica visa reeducar a postura do paciente, bem como promover maior firmeza e flexibilidade para o corpo. Ao contrário do RPG, que trabalha o corpo em uma posição estática, o pilates trabalha a musculatura em movimento. O paciente, de tanto repetir os exercícios passados pelo especialista, acaba por interiorizar aquela postura e dificilmente voltará a manter uma má posição.


Por Luana Martins www.bolsademulher.com