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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Postura do respirador bucal

A Postura Típica do Respirador Oral
Prof. Franderson Marques de CarvalhoFisioterapeuta - CREFITO 4/28696-F
respiremelhor@respiremelhor.com.br
Ao estudarmos compensações posturais, lembramos sempre de alterações em mecanismos músculo-esqueléticos, sendo a nossa principal e mais gritante preocupação com o nosso paciente, que perante a sociedade e família se torna um personagem da história ouvida há anos, que todos nós conhecemos "o patinho feio" que com toda a sua má postura sempre se destacou, chamando a atenção com bastante dó, dentre os outros que estavam ao seu redor. Assim, usando este conto podemos classificar o nosso respirador oral.
Toda vez que nos depararmos com uma criança com cabeça em protrusão ( para frente como se quisesse respirar o ar antes de todos ) , ombros acompanhando a posição anteriorizada , clavículas ressaltadas, tórax deprimido com dificuldade de expansão pulmonar pelo encurtamento da musculatura intercostal, braços à diante do corpo, bumbum arrebitado (hiperlordose lombar), hiperextensão de joelhos, base alargada ( pernas abertas ) e pé chato( desabamento do arco plantar ) estamos falando da postura típica do respirador oral que necessita de nossa atenção.
Podemos citar algumas alterações que podem acompanhar este paciente pelas descompensações posturais, que às vezes mais preocupantes que a própria má postura:
-Alterações pulmonares pela diminuição da mobilidade da caixa torácica levando uma diminuição do volume corrente de ar, diminuindo as trocas gasosas, reduzindo assim a oxigenação;
-Alterações cárdio-pulmonares pela compressão do tórax sobre a área cardíaca alterando o mecanismo do bombeamento circulatório;
-Alterações Viscerais, talvez seja um dos primeiros relatos sobre a abordagem da ptose de visceras causada nos pacientes respiradores orais promovendo problemas de digestão, fígado, incontinência urinária dentre outras alterações nas visceras abdominopélvicas.
-Na minha formação francesa de Cadeias Musculares pelo "Centre de Formation Les-Chaînes Musculaires", pude observar com os estudos feitos pela Fisioterapeuta Michelle Busquet que a ptose de visceras em crianças obesas e / ou com ptose abdominal, cujo sintoma relatado pelas mães era de micção ao esforço. Isto se dá por não conseguir contrair a musculatura que ajudaria a sustentar as visceras em seus devidos lugares provocando assim a compressão da bexiga e a eliminação do jato de urina involuntária associada a uma fraqueza dos músculos do períneo ( músculos estes que sustentam o assoalho pélvico ), em sua totalidade eram relatos de respiradores orais. Estando aí, mais um achado nas características dos Respiradores Orais, que merece nossa especial atenção e tratamento.

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