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Araraquara, São Paulo, Brazil
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Paulista. Especialização em Quiropraxia pela ANAFIQ- Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia. Pós Graduação em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva pela Universidade Cidade de São Paulo- UNICID Coordenador do Grupo de Estudos em Postura de Araraquara. –GEP Membro da Associação Nacional de Fisioterapia em Quiropraxia- ANAFIQ/ Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Manipulativa- ABRAFIM/ Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em Podoposturologia –ABPQ PODO/ Formação em RPG, SGA, Estabilização Segmentar Lombar e Cervical, Pilates, Podoposturologia, Quiropraxia,Reabilitação Funcional, Kinesyo Tape ,Dry Needling,Mobilização Neurodinâmica, Técnica de Flexão-Distração para Hérnias Lombares e Cervicais. Formação no Método Glide de Terapia Manual. Atualização nas Disfunções de Ombro, Quadril , Joelho e Coluna ( HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES E CERVICAIS). ÁREA DE ATUAÇÃO: Diagnóstico cinético-funcional e reabilitação das disfunções musculoesqueléticas decorrentes das desordens da coluna vertebral. AGENDAMENTO DE CONSULTAS PELO TELEFONE 16 3472-2592

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quinta-feira, 25 de março de 2010

Calçado e a Criança

O Calçado e a Criança






Ao caminhar, o ciclo da marcha começa no toque do calcanhar e só termina quando o mesmo calcanhar voltar a tocar o solo, completando assim uma passada. Sendo o passo definido pelo toque inicial de um dos calcanhares, até o toque de calcanhar do outro pé. O padrão de marcha maduro ocorre aos 3 anos de idade.

O desenvolvimento do calcanhar está completo próximo aos 5 anos de idade, a marcha da criança aproxima-se muito á dos adultos aos 7 anos de idade e poucas diferenças são encontradas. A estrutura óssea do pé, porém, não está completa nesta idade, pois a criança continuará crescendo até mais ou menos os 12 anos de idade para os meninos e 10 anos de idade para as meninas.

Quando uma criança está em fase de desenvolvimento, os calçados não devem ter salto e a sola deve ser reta e firme o suficiente para dar estabilidade, pois o aumento da altura do calcanhar provoca modificações no padrão de caminhar, ou seja, quanto mais alto o salto, menor a participação do antepé no caminhar.

Atualmente as crianças estão sendo induzidas a utilizar calçado com salto cada vez mais cedo, e com isso o pé da criança estará sofrendo sobrecarga na região anterior do pé, o que em longo prazo pode gerar alterações dolorosas e/ou adaptativas levando a criança a não conseguir andar sem salto devido ao encurtamento da musculatura da panturrilha e a fadiga da musculatura. Esta sobrecarga nos músculos pode prejudicar a estabilidade do pé e causar entorses ou quedas. O salto baixo assemelha-se à atividade muscular da marcha descalça, mas não produz a mesma marcha fisiológica, já o salto mais alto produz uma sobrecarga muscular não sendo adequado para crianças.

A maior ocorrência da fadiga muscular causada por essa sobrecarga leva a diminuição da força dos músculos anteriores e posteriores da perna, o que pode produzir a amplitude de movimentos normal do pé, e isto provavelmente acarretará prejuízos na fase de crescimento da criança. Para manter o conforto e reduzir riscos de lesões é importante conscientizar as crianças a evitar usar saltos altos, escolhendo sapatos com elevação do salto por volta de 2 cm.

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